sexta-feira, 4 de dezembro de 2015



SAZONALIDADE

Como vencer essa barreira em seu próprio negócio?
Por Everton Borges Behenck , acadêmico do Curso de Administração - Ulbra Torres/RS

Para entendermos melhor sobre o assunto, a sazonalidade de um produto ou serviço prestado pode fazer toda a diferença no seu faturamento – para bem ou para mal. Tudo irá depender do planejamento de sua empresa.
Em alguns lugares é visto um fenômeno muito claro de mudança de hábitos dos consumidores. Começa o verão e muitas preferências de consumos mudam em comparação a outra estação que acaba de encerrar. A venda de bebidas geladas, sorvetes e roupas mais leve vão às alturas. Seus hábitos de consumo mudam drasticamente de acordo com a estação. Já os cobertores, jaquetas, botas e aquecedores agora perdem espaço. Dentro de alguns meses as vendas desses produtos provavelmente irão aumentar, mas quando sua empresa encontra-se desfavorável e suas vendas despencam bastante devido a esse fenômeno, é preciso ter um modelo de negócios muito estruturado para lidar com isso. 

Está claro que alguns produtos só vendem no inverno e outros só no verão.  Assim como árvores de natal só vendem no natal e ovos de páscoa só vendem na páscoa. Estamos falando de hábitos de consumo, comportamento. Em outras palavras, de algo imprevisível. Algumas coisas são impossíveis (como vender aquecedor em janeiro), outras são complicadas como, por exemplo, vender sorvete em julho, porém não é totalmente inviável, pois se você está no ramo de sorvetes é preciso parar de pensar só em sorvetes e administrar uma empresa criativa e de sucesso. Estamos em tempos diferentes, hoje em dia sorveterias vendem lanches, livrarias vendem videogames e agências de turismo têm aviões e navios. O difícil é navegar por outros mares sem esquecer-se do ponto de partida. É aqui que mora o perigo. 

Em se tratando de sazonalidade, podemos trabalhar com algumas estratégias, como ampliar o seu portfólio, por exemplo. Vamos pensar em uma sorveteria. A opção mais pensada seria vender lanches. Mas isso pode ser perigoso, pois a distanciaria da imagem de sorvetes. A ideia que talvez mais agradasse seria vender produtos mais adequados à estação como sorvetes quentes, chocolates quentes, café, chá, frutas, etc. Educando assim os consumidores a tomarem sorvete no inverno, misturando a frutas e biscoitos, como uma refeição leve. Embora dificilmente se compare ao verão, a performance de vendas, com isso, pode não sofrer uma queda tão dramática. A questão é quebrar a cabeça para contornar esta situação dentro de sua empresa.

A melhor forma de lidar com a sazonalidade é ter uma mente aberta e ser ousado. Lidar com a sazonalidade, geralmente, requer uma grande quantidade de energia. Mas é assim que a natureza lida com as dificuldades, gastando mais energia. Da mesma forma que o nosso corpo necessita de 25% mais calorias no inverno para se manter saudável, as empresas precisam se esforçar mais em mercados delicados como os sazonais.
 
Descubra exatamente quando ocorrerá à sazonalidade do seu produto, tenha datas bem definidas em mente. Só assim você conseguirá destinar os recursos e a estrutura necessária para atender à sua demanda. 

Então, caso você tenha um produto ou serviço que considere sazonal, o primeiro passo para não ter surpresas negativas é montar um planejamento. E o ideal é que isso aconteça no início do ano, para que você consiga prever as oscilações que o consumo poderá sofrer. Assim, você conseguirá definir algumas estratégias para enfrentar os momentos de sazonalidade dentro do seu negócio.






quinta-feira, 6 de agosto de 2015

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO

 

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Curso de Administração - Torres
Data da Análise:
Nº Acadêmico:
Nome do Aluno:

Categorias
de
Atividades
Item e Pontuação Máxima em Horas
Pontuação Comprovada em Horas
Atividades         de               ENSINO
(20 horas)
I – Disciplinas optativas não previstas na matriz
20

II - Cursos Livres (formais)
20

III - Estágio Extracurricular
10

IV – Monitoria de Ensino
10


Atividades
de
PESQUISA
(18 horas)
I - Ouvinte em Iniciação Científica (IC)
12

II - Apresentação de Trabalho em Evento de IC
12

III – Publicação de Artigos e Resumos
12

IV - Ouvinte em Bancas de Defesa de TCC 
12

V - Bolsista de Pesquisa (remunerado ou voluntário)
10

VI - Organização de IC (semana acadêmica)
10


Atividades
de
EXTENSÃO
(30 horas)
I - Curso de Idioma Estrangeiro
10

II - Curso de Extensão
10

III - Projeto de Extensão
20

IV - Organização de Eventos
10

V - Trabalho Voluntario
10

VI - ADEM Empresa Júnior
20

VII - Eventos (palestras, congressos, outros)
20

VIII - Representação Estudantil
20

IX - Atividades de Coaching
20

quinta-feira, 30 de julho de 2015

LOVEMARKS


O consumo é uma prática totalmente emocional e as empresas que entendem a importância de gerar emoções positivas nos seus consumidores, principalmente assumindo seus erros publicamente, são as que se transformam em lovemarks, e obtém as vantagens comerciais advindas desse relacionamento.
É fato: empresas são pessoas. E a marca é o retrato humano da empresa, representando mais que produtos ou ideias. Afinal, confiamos em humanos, não em símbolos.
Para sobreviverem, as grandes marcas precisam criar nos consumidores uma fidelidade além da razão. Kevin Roberts, autor do livro “Lovemarks”:o futuro além das marcas, defende o amor como peça-chave para o sucesso do relacionamento de qualquer empresa com o seu público-alvo. E intimamente ligado ao amor vem o respeito que segundo Roberts, é um dos princípios das Lovemarks.
Temos de ter em mente um envolvimento total, pois o consumidor está sempre julgando a sua marca, a cada encontro, a cada contato, o tempo todo. Dessa maneira, é muito importante terem em mente, principalmente aqueles que estão começando nas redes sociais, que uma vez inseridas nesse ambiente, não tem mais volta, você vai ter que ficar atento a todas as solicitações do seu público e pode apostar, a cobrança é grande.
Hoje, as marcas não são mais aquilo que elas falam de si próprias. Elas são aquilo que os consumidores dizem que elas são. Marcas autoritárias apenas informam. Marcas humanizadas querem feedback. A grande métrica será sempre a CONVERSA. É com ela que as marcas humanizadas criam e aprendem. A empresa deve comemorar e incentivar o feedback.
Uma forma simples de iniciar um diálogo com seu cliente é perguntar algo sobre seu produto no Facebook. Por exemplo, se você tem uma confecção de moda coloque dois tecidos em uma arte e questione aquele que sua consumidora quer ver em um vestido. É uma pesquisa de mercado gratuita e mostra que você está aberto a cocriar.
Em muitas empresas, são instalados nos pátios ou nas áreas de uso comum, um painel de ideias, “caixinha de ideias” no qual clientes podem sugerir publicamente como a empresa pode melhorar seus serviços, tanto para os clientes internos ou externos.
Exemplos de marcas flawsome não faltam, mas podemos afirmar que essas marcas não estão imunes a críticas, nem a errar em público. O que ela faz de diferente? Admite.
Para ser flawsome não basta conhecer o significado da tendência. É preciso apoiar todas as suas estratégias de marketing de forma humanizada e transparente, são com elas que os consumidores hiperconectados querem estabelecer laços.
Flawsome é um termo que combina flaw e awesome e, traduzido para o português, significa “defeito” e “fantástico”. Ou seja, é como se o consumidor dissesse: seja uma marca fantástica que eu aceito seus defeitos.


O consumo é uma prática totalmente emocional e as empresas que entendem a importância de gerar emoções positivas nos seus consumidores, principalmente assumindo seus erros publicamente, são as que se transformam em lovemarks, e obtém as vantagens comerciais advindas desse relacionamento.
É fato: empresas são pessoas. E a marca é o retrato humano da empresa, representando mais que produtos ou ideias. Afinal, confiamos em humanos, não em símbolos.
Para sobreviverem, as grandes marcas precisam criar nos consumidores uma fidelidade além da razão. Kevin Roberts, autor do livro “Lovemarks”:o futuro além das marcas, defende o amor como peça-chave para o sucesso do relacionamento de qualquer empresa com o seu público-alvo. E intimamente ligado ao amor vem o respeito que segundo Roberts, é um dos princípios das Lovemarks.
Temos de ter em mente um envolvimento total, pois o consumidor está sempre julgando a sua marca, a cada encontro, a cada contato, o tempo todo. Dessa maneira, é muito importante terem em mente, principalmente aqueles que estão começando nas redes sociais, que uma vez inseridas nesse ambiente, não tem mais volta, você vai ter que ficar atento a todas as solicitações do seu público e pode apostar, a cobrança é grande.
Hoje, as marcas não são mais aquilo que elas falam de si próprias. Elas são aquilo que os consumidores dizem que elas são. Marcas autoritárias apenas informam. Marcas humanizadas querem feedback. A grande métrica será sempre a CONVERSA. É com ela que as marcas humanizadas criam e aprendem. A empresa deve comemorar e incentivar o feedback.
Uma forma simples de iniciar um diálogo com seu cliente é perguntar algo sobre seu produto no Facebook. Por exemplo, se você tem uma confecção de moda coloque dois tecidos em uma arte e questione aquele que sua consumidora quer ver em um vestido. É uma pesquisa de mercado gratuita e mostra que você está aberto a cocriar.
Em muitas empresas, são instalados nos pátios ou nas áreas de uso comum, um painel de ideias, “caixinha de ideias” no qual clientes podem sugerir publicamente como a empresa pode melhorar seus serviços, tanto para os clientes internos ou externos.
Exemplos de marcas flawsome não faltam, mas podemos afirmar que essas marcas não estão imunes a críticas, nem a errar em público. O que ela faz de diferente? Admite.
Para ser flawsome não basta conhecer o significado da tendência. É preciso apoiar todas as suas estratégias de marketing de forma humanizada e transparente, são com elas que os consumidores hiperconectados querem estabelecer laços.
Flawsome é um termo que combina flaw e awesome e, traduzido para o português, significa “defeito” e “fantástico”. Ou seja, é como se o consumidor dissesse: seja uma marca fantástica que eu aceito seus defeitos.
Adriana Peccin
                   Consultora empresarial, professora e coordenadora do Curso de Administração Ulbra Torres/RS